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O professor e poenta Rilmar Cavalcante, fala sobre o direito de escolha do povo

O sufrágio por escolha é de natureza da aristocracia. Quando um governante escolhe seus secretários, ele está fazendo uma escolha particular. Os cargos se distribuem por afinidades, por trocas, por parentesco, etc. A maneira do voto através das cédulas ou modernamente de uma máquina eletrônica para o sufrágio é um feito democrático.

      Faça a indagação se o sufrágio deveria ser público ou secreto.  A escolha pelo sufrágio secreto enfraquece a democracia.  O povo deve exercer seu direito, inclusive, o do voto, que é igualitário. Não depende de raça e nem de classe social.

     O conchave é perigoso ao sistema democrático. Quando o povo não participa das ações do governo e, pior, quando ele se corrompe, as leis fundamentais sociais sucumbem.

     Se a função do Senado e da câmara é criar leis, que estas fossem primeiramente testadas durante um determinado período. A prática dar-lhe-ia a validade ou não, sendo útil ao povo promulga-la, caso contrário expurgá-la.

     Cada cidadão, que elege seus representantes, dá o direito a este de representar-lhe, mas, não de legitimar a sua escravidão. Não é papel da democracia reprimir o povo. Então, a sua escolha infeliz pode reprimi-lo, difícil é reprimir a que o representa. Aqui, merece um esclarecimento: os crimes públicos poderão ser punidos, isto porque é de interesse coletivo; por outro lado os crimes particulares não serão punidos, pois, este não são de interesse de todos puni-los.

      Refiro-me agora ao valor histórico, pois sabemos que é raro se ter um governante virtuoso. Quero me referir à virtude política, que é a virtude moral. Esta que tem o sentido de servir em bem comum.

     O governante na ambição solitária, em seu desejo de enriquecer, esquece que foi eleito para servir o povo e não promover adulações e asseclas.

     Aspiramos as mudanças mais elementares em prol da sociedade, de tal modo, que se governe em nome do povo. Afinal, as decisões boas ou ruins elas atingirão toda uma coletividade.

     A maioria dos governantes são indignos. Enganam e insinuam em representar o povo. Certamente, eles estão representando a classe dominante.

      - As belas ações pode unir o povo, que a qualidade maior do governante seja a própria virtude.

 Antôno Rilmar Cavalcante Folha Serrana

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