
A Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa
(Interfarma) divulgou a estimativa no mês passado e o último dia de março é a
data em que, tradicionalmente, o reajuste dos valores dos remédios é
autorizado.
O Ministério da Saúde afirmou, na quarta-feira (30) que a
autorização provavelmente sairia nesta quinta, com validade já a partir da
publicação.
Para chegar ao percentual, o Ministério lconsidera o IPCA
(Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a produtividade da indústria,
o câmbio e o preço da energia elétrica, além de outros fatores. O diretor
executivo da Abradilan (Associação Brasileira de Distribuição e Logística de
Produtos Farmacêuticos), Geraldo Monteiro, estima que o reajuste deve chegar às
prateleiras das farmácias em até 15 dias.
"À medida que os medicamentos forem distribuídos com
preço maior, deve haver reajuste. Em alguns casos, isso já pode ocorrer no
primeiro dia. Mas, em geral, para atingir a maioria dos produtos, demora cerca
de duas semanas", explica Monteiro, criticando o fato de o reajuste não
ter sido divulgado antes.
A provável alta é fruto da crise econômica, afirmou Antônio
Britto, presidente-executivo da Interfarma. "O cálculo do governo mostra
com clareza que até a indústria farmacêutica, normalmente menos prejudicada por
crises econômicas, está sendo atingida pelo momento difícil que o Brasil
enfrenta".
Fonte:estadao
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