"O valor de todo o conhecimento está no vínculo com as necessidades e ações. Além de poder oferecer uma proposta agropecuária de intervenção em nosso município, com esta pesquisa finalizada, podemos fornecer um novo método simples, econômico e eficaz para a solução do problema, evitando assim as mortes dos bovinos, ovinos e caprinos", ressalta José Antônio, autor do projeto.
O processo de produção do soro consiste na aplicação de pequenas doses da substância da planta no cavalo, que apresenta forte resposta imunológica e maior resistência a plantas tóxicas como o Tingui. Depois de determinado tempo, faz-se uma coleta de sangue do animal. Os anticorpos são separados por centrifugação e, na sequência, passam por liofilização (remoção de água). Em seguida, o material pode ser introduzido em bois, cabras e ovelhas.
Antes da aplicação do soro, animais contaminados apresentavam sinais neurológicos, fraqueza, tremores musculares, saltos, posição de decúbito lateral e prostração, Após a imunização, observou-se que o quadro clínico dos contaminados começou a se estabilizar, chegando a voltar ao normal.
Para o diretor da Escola Enéas Olímpio, Jakson Barbosa, a iniciativa serve de exemplo aos demais alunos da escola, para que se engajem no movimento científico. “A ideia desses jovens pesquisadores está rendendo grandes conquistas e recebendo credenciais para vários eventos científicos no Brasil e no exterior, para orgulho de todos nós que fazemos a Escola”, destaca.
O sucesso do projeto rendeu duas outras credenciais para grandes eventos científicos: uma para Genius, em Nova Yorque, nos Estados Unidos, e a FENECIT, em Pernambuco. Como premiação, os alunos receberam, ainda, duas bolsas do CNPq para iniciação científica, no valor de R$ 1.000,00.
A pesquisa está em curso há mais de dois anos, e já foi premiada em diversos eventos no país, realizados Estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Sul. O trabalho é fruto do apoio de um professor da Universidade Federal do Ceará (UFC) e do Instituto Federal de Educação de Apodi, no Rio Grande do Norte, Felipe Maia, um ex-aluno da escola que atualmente é professor e coordenador do curso de Química, na unidade federal de ensino.
A Mostratec reúne 420 projetos de jovens cientistas entre 14 e 20 anos de idade, do Brasil (de todos os estados e do Distrito Federal), Argentina, Bósnia e Herzegovina, Cazaquistão, Chile, China, Colômbia, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Índia, Indonésia, Itália, México, Paraguai, Peru, Portugal, Tunísia, Turquia e Uruguai.
E ISO aí dede Parabéns pela descoberta
ResponderExcluirE ISO aí dede Parabéns pela descoberta
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