terça-feira, junho 21, 2016
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Depois de fazer 'gato' na iluminação pública, prefeito é acusado de superfaturar bolacha
Depois de fazer 'gato' na iluminação pública, prefeito é acusado de superfaturar bolacha
O prefeito do Município de Pindoretama, na Região
Metropolitana de Fortaleza (a 42Km da
Capital), Valdemar Araújo da Silva Filho (PT), está em maus lençóis. Depois da
descoberta de ter ordenado uma ligação clandestina, ou “gato”, para a iluminação pública entre dois
distritos, agora é denunciado por superfaturar o preço de bolacha destinada à
merenda escolar.
Um dos vereadores de Pindoretama, denunciou
superfaturamento na compra de biscoitos, carnes e peixes para o fornecimento à
uma escola daquela cidade.
O vereador apresenta notas fiscais, provando que a
prefeitura comprou pacotes de bolacha de 400g pelo valor unitário de R$10,77,
já no comércio essa mesma bolacha é vendida pelo valor de R$2,90. A empresa
envolvida é a R. de Lima Rocha.
Outra empresa contratada é a LC Maia Júnior Comercial. Ela
vendeu a mesma bolacha no valor de R$4,50. A LC de Maia também foi denunciada
por fornecer carne de gado no valor de R$30,70 o quilo, e no comércio essa
mesma carne custa R$18,00, o peixe foi comprado no valor de R$30,70, mas o
alimento não foi fornecido.
Gato
A denúncia sobre a ligação clandestina de energia elétrica
veio à tona quando a própria Coelce descobriu o fato, em abril, e determinou
que toda a rede clandestina fosse desmontada. Ela foi instalada na estrada que
liga os distritos de Mangueiral e Capim de Roça.
Há cerca de 15 anos,
os moradores dos dois distritos encaminhavam demandas à prefeitura de
Pindoretama solicitando a ligação da energia elétrica alegando que vinham
sofrendo constantes assaltos por conta da escuridão.
A Coelce confirmou ter identificado que a rede instalada no
Distrito de Capim de Roça foi irregular e de é de responsabilidade direta da
Prefeitura. Por conta disso, foi enviada ao local uma equipe da Companhia com o
apoio da Polícia Militar para a retirada do “gato”.
A Coelce informou, ainda, que “além do ato ser criminoso,
afeta a qualidade do serviço prestado e
pode levar curtos-circuitos e sobrecarga”.
Veja no vídeo a denúncia feita na Câmara sobre o
superfaturamento da bolacha: ceara news7
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